Pediatra ensina o que fazer em caso de febre em crianças
Consultora Ana Escobar foi uma das convidadas desta quinta (24).
Otorrinolaringologista Renata Di Francesco também deu dicas sobre o tema.
Muita gente tem dúvidas sobre a hora de correr para o pronto-socorro quando uma criança tem febre. A que temperatura a situação se torna preocupante?
Para responder a essa e outras perguntas, estiveram presentes no estúdio do Bem Estar desta quinta-feira (24) a pediatra Ana Escobar e a otorrinolaringologista Renata Di Francesco, especialista em ouvido, nariz e garganta.
A febre pode ser o sintoma de uma doença mais grave. Geralmente, ela é o primeiro sinal do corpo de que algo não vai bem. Pode ser desde uma dor de ouvido ou garganta até algo mais sério. Se um bebê de um mês, por exemplo, tem febre acima de 37º C, é preciso ir ao médico.
A pediatra explicou sobre quando uma criança deve tomar um antitérmico. Das ruas, vieram muitas perguntas: se ar condicionado ajuda a baixar a febre, qual o termômetro ideal e como saber se ele é confiável. Algumas famílias usam aparelhos que medem quantos graus está na têmpora, na testa, no ouvido, na boca ou embaixo dos braços – este último, considerado o local ideal na opinião de Ana Escobar.
Segundo a pediatra, o melhor termômetro é o mais simples, o de mercúrio. A única atenção especial que deve ser dada é para o vidro não se romper e o conteúdo vazar. O preço médio dos aparelhos pode variar de R$ 10 (digital) a R$ 120 (de ouvido).
Por que ocorre a febre
O centro regulador da temperatura corporal está localizado no sistema nervoso central. É essa região que mantém o corpo humano funcionando a uma média de 36,5º C, temperatura ideal para as células funcionarem bem.
Quando entra no organismo algum agente infeccioso (como vírus ou bactérias), eles se multiplicam e liberam várias substâncias tóxicas. Essas toxinas produzem uma série de compostos que vão até o centro regulador - que segundo Ana Escobar pode se comparar a um botão de ar condicionado - e aumentam nossa temperatura para, por exemplo, 39º C.
O cérebro, então, envia uma ordem ao corpo para que ele gere calor. O organismo obedece, liberando várias substâncias, entre elas a adrenalina, que fecha os vasos periféricos (de mãos, pés e boca). Por essa razão, quando há febre, as extremidades do corpo costumam ficar arroxeadas e o sangue se concentra nos órgãos internos.
Além disso, há um aumento da frequência cardíaca e tremores, o que aumenta o calor do organismo. É nessa hora que a pessoa sente muito frio. O que o antitérmico faz é bloquear a ação das toxinas no hipotálamo e reduzir a temperatura para 36,5º C. O indivíduo passa a suar e liberar calor, momento em que o mais recomendado é tomar um banho morno e tirar o agasalho ou cobertor.
Para responder a essa e outras perguntas, estiveram presentes no estúdio do Bem Estar desta quinta-feira (24) a pediatra Ana Escobar e a otorrinolaringologista Renata Di Francesco, especialista em ouvido, nariz e garganta.
A febre pode ser o sintoma de uma doença mais grave. Geralmente, ela é o primeiro sinal do corpo de que algo não vai bem. Pode ser desde uma dor de ouvido ou garganta até algo mais sério. Se um bebê de um mês, por exemplo, tem febre acima de 37º C, é preciso ir ao médico.
A pediatra explicou sobre quando uma criança deve tomar um antitérmico. Das ruas, vieram muitas perguntas: se ar condicionado ajuda a baixar a febre, qual o termômetro ideal e como saber se ele é confiável. Algumas famílias usam aparelhos que medem quantos graus está na têmpora, na testa, no ouvido, na boca ou embaixo dos braços – este último, considerado o local ideal na opinião de Ana Escobar.
Segundo a pediatra, o melhor termômetro é o mais simples, o de mercúrio. A única atenção especial que deve ser dada é para o vidro não se romper e o conteúdo vazar. O preço médio dos aparelhos pode variar de R$ 10 (digital) a R$ 120 (de ouvido).
Por que ocorre a febre
O centro regulador da temperatura corporal está localizado no sistema nervoso central. É essa região que mantém o corpo humano funcionando a uma média de 36,5º C, temperatura ideal para as células funcionarem bem.
Quando entra no organismo algum agente infeccioso (como vírus ou bactérias), eles se multiplicam e liberam várias substâncias tóxicas. Essas toxinas produzem uma série de compostos que vão até o centro regulador - que segundo Ana Escobar pode se comparar a um botão de ar condicionado - e aumentam nossa temperatura para, por exemplo, 39º C.
O cérebro, então, envia uma ordem ao corpo para que ele gere calor. O organismo obedece, liberando várias substâncias, entre elas a adrenalina, que fecha os vasos periféricos (de mãos, pés e boca). Por essa razão, quando há febre, as extremidades do corpo costumam ficar arroxeadas e o sangue se concentra nos órgãos internos.
Além disso, há um aumento da frequência cardíaca e tremores, o que aumenta o calor do organismo. É nessa hora que a pessoa sente muito frio. O que o antitérmico faz é bloquear a ação das toxinas no hipotálamo e reduzir a temperatura para 36,5º C. O indivíduo passa a suar e liberar calor, momento em que o mais recomendado é tomar um banho morno e tirar o agasalho ou cobertor.
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